Malásia acredita ter rastreado avião no Estreito de Malaca, diz fonte Fonte militar deu informação à agência Reuters nesta terça (11). Avião desapareceu com 239 pessoas a bordo no sábado (8) na Ásia.
Militares da Malásia acreditam que o avião que desapareceu há quase quatro dias com 239 pessoas a bordo voou por mais de uma hora após desaparecer das telas do controle de tráfego aéreo, alterando sua rota e viajando para oeste, sobre o Estreito de Malaca, disse à Reuters uma fonte militar nesta terça-feira (11).
O Estreito de Malaca, um das mais movimentadas rotas marítimas do mundo, separa a parte continental da Malásia (e também Cingapura) da ilha indonésia de Sumatra.
A companhia aérea e as autoridades locais ainda não deram informações oficiais sobre o assunto.
As autoridades inicialmente disseram que o voo MH370 desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
Nesse momento, ele estava mais ou menos a meio caminho entre a localidade malasiana de Kota Bharu e a ponta sul do Vietnã, a uma altitude de 35 mil pés (10.670 metros).
"Ele mudou de rota após Kota Bharu e assumiu uma altitude menor. Ele foi para o Estreito de Malaca", disse à Reuters a fonte militar, sob anonimato, após receber informações sobre as investigações.
Se os relatos dos militares estiverem corretos, isso significa que o avião seria capaz de manter uma altitude de cruzeiro e voar por cerca de 500 quilômetros com o transponder e outros sistemas de localização aparentemente desligados.
Depois de inicialmente focar as buscas no mar do Sul da China, a Malásia ampliou a operação de busca do avião para o Estreito de Malaca.
No sábado (8), a companhia aérea informou que o voo com 227 passageiros e 12 tripulantes havia feito último contato na cidade malaia da costa oeste de Kota Bharu.
"Mudou o curso depois de Kota Bharu e tomou uma altitude mais baixa. Seguiu para o Estreito de Malaca", disse à Reuters a autoridade militar, que está a par das investigações.
O avião da Malaysia Airlines, um Boeing 777, desapareceu quando fazia a rota Kuala Lumpur a Pequim, na China.
Iraniano de 19 anos usou passaporte roubado em voo que sumiu, diz polícia.
Fotos divulgadas pela polícia da Malásia mostram os dois passageiros que embarcaram com passaportes roubados no voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu no sábado (8) entre Kuala Lampur e Pequim. À esquerda está o jovem identificado como Pouria Nour Mohammad Mehrdad, um iraniano de 19 anos. O outro homem ainda não foi identificado (Foto: Polícia da Malásia/AFP)A polícia da Malásia revelou nesta terça-feira (11) que um iraniano de 19 anos era um dos dois passageiros que embarcaram com passaporte roubado no avião da Malaysia Airlines, que está desaparecido desde o último sábado (8) com 239 pessoas a bordo.
O chefe da polícia malaia, Khalid Abu Bakar, descartou em entrevista coletiva que o jovem, de 19 anos, faça parte de alguma organização terrorista, e explicou que os dois se dirigiam para a Alemanha.
"Não é provável que seja membro de um grupo terrorista. Acreditamos que ele estava tentando emigrar para a Europa" afirmou o policial malaio, sem fornecer mais dados sobre o segundo iraniano.
As autoridades explicaram que investigaram o jovem identificado com o nome de Eouria Nour Mohammad Mehrdiad e que entraram contato com sua mãe, que esperava por seu filho no aeroporto de Frankfurt e "não sabia" que ele estava viajando com um passaporte roubado. Ele pretendia pedir asilo na Alemanha.
"Temos fotografias e perfis de todos os passageiros. Estamos investigando nos vídeos o comportamento de todos os passageiros", garantiu Bakar.
A polícia ainda tenta identificar o segundo passageiro que usou um pasaporte roubado.
Já a Interpol deu outro nome para o jovem de 19 anos: Pouri Nour Mohammadi. O segundo passageiro seria Delavar Syed Mohammad, de 29 anos, segundo a polícia internacional.
As passagens dos dois passageiros com passaportes roubado foram compradas ao mesmo tempo, como indica seu número de série, e foram reservadas do Irã para duas agências de viagens da Tailândia, informaram nesta terça fontes oficiais tailandesas.
Segundo a polícia sueca, o iraniano de 29 anos pretendia ir para a Suíça para pedir asilo. Um parente distante que o esperava no local informou à polícia sueca que o jovem estava a bordo da aeronave.

